Por Equipe da Kyndryl
Este ano marca o 50º aniversário do Artigo IX, uma lei histórica dos direitos civis nos EUA que proíbe a discriminação baseada em gênero em qualquer programa educacional que receba financiamento do governo dos EUA.
O Artigo IX é mais frequentemente reconhecido por seu impacto no atletismo. Sem ele, Mia Hamm, Simone Biles e Katie Ledecky nunca teriam se tornado nomes conhecidos, inspirando gerações de mulheres a terem confiança em seu próprio potencial. Talvez menos conhecido seja que a lei também exige que as instituições educacionais que recebem financiamento federal ofereçam oportunidades iguais para educação em ciências, tecnologia, engenharia e matemática, independentemente do gênero.
Desde a aprovação do Artigo IX em 1972, vários programas foram lançados com a esperança de representação igualitária na educação e emprego nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática. No entanto, enquanto as mulheres representam 48% da força de trabalho total, apenas 27% das pessoas que trabalham em ciências, tecnologia, engenharia e matemática são mulheres.1
Então, por que os sistemas educacionais – e os empregadores – falham em criar uma representação igualitária para as mulheres nessas áreas?
Alguns citam fatores externo2, como a falta de modelos, culturas dominadas por homens e estereótipos depreciativos sobre a aptidão das mulheres em áreas tradicionalmente dominadas por homens. Outros sugerem 3que as alunas ainda podem carecer de confiança e senso de pertencimento nas disciplinas das áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática. No mínimo, as empresas podem fazer mais para promover ambientes de trabalho acolhedores, fornecendo igualdade salarial, flexibilidade e fortes políticas familiares e de licença médica.4 “Um dos desafios que enfrentei no início da minha carreira foi tentar equilibrar esse desejo de realmente progredir como líder técnica, mas também cuidar da minha família e dos meus filhos”, afirma Kitty Smith, Distinguished Engineer and Enterprise Architect da Kyndryl. “Acho que é uma dificuldade real que precisamos superar”, conclui ela.
Inclusão e treinamento contra o preconceito
Kitty recomenda que as empresas estruturem suas organizações de uma forma que ajude a facilitar mais o equilíbrio entre vida pessoal e profissional para promover mais mulheres em suas funções técnicas. Indo um passo adiante, as empresas que se dedicam a reduzir ativamente a disparidade de gênero em suas organizações precisam fornecer inclusão e treinamento contra o preconceito, orientação, oportunidades de networking e fortes políticas contra a discriminação e o assédio.
Embora o trabalho crítico precise permanecer para fechar a lacuna de gênero antes que o Artigo IX atinja outro marco, não podemos ignorar o progresso. Hoje, as mulheres representam 45% dos alunos que se formam nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, contra 40% em 2010 e 34% em 19945. E as mulheres continuam a encontrar novas maneiras de entrar no mercado de trabalho nessas áreas. “É interessante que em design em tecnologia, o número de mulheres é de mais de 50%”, diz Sarah Nelson, Líder Global de Design da Kyndryl. “O design é outro caminho de entrada para as mulheres na tecnologia que às vezes as pessoas não reconhecem”, conclui ela.”
Ouça mais no podcast The Progress Report
Sarah e Kitty fizeram parte de um painel com outras mulheres líderes da Kyndryl que se reuniram para discutir a importância de aparecer verdadeiramente em funções técnicas, trazendo mais mulheres para as áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, entre tantas outras. Clique abaixo para ouvir a conversa.